quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Presidenciais 2016 (V)


Aparentemente, tanto o Bloco de Esquerda como o Partido Comunista Português, estavam convencidos de que a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa ganharia, de qualquer forma, à primeira volta. Daí terem mantido as respectivas candidaturas até ao fim. Estou convencido que, se em algum momento, acalentassem a esperança de que Sampaio da Nóvoa ou Maria de Belém forçassem uma eventual segunda volta, teriam desistido à boca das urnas, apelando ao voto dos seus eleitores nessa candidatura. Contudo, os resultados das duas candidaturas foram completamente diferentes. Enquanto Marisa teve uma votação excelente (histórica, mesmo, para o BE em presidenciais), o PCP (Edgar Silva), para além de uma votação quase residual para os padrões comunistas (aparentemente, nem o seu eleitorado tradicional conseguiu fidelizar), averbou, em poucos meses, uma segunda derrota face ao BE, o que, segundo alguns comentadores, poderá complicar a vida ao governo de António Costa caso o PCP seja tentado a vir para a rua tentar ganhar o que tem andado a perder nas urnas.

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