sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

O rumo está traçado!


Para as cabecinhas pensantes do PSD já só falta cumprir uma etapa para a "vitória" em 2015: Perder as próximas eleições europeias. Masoquismo? Nem nada que se pareça! Perder as próximas europeias significa manter Seguro na liderança do PS, isto é, o "melhor" líder do principal partido da oposição que o PSD poderia defrontar.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

O antes e o depois


Até Junho de 2011 não era preciso (quase) mais nada. O aumento de impostos era mais do que suficiente e não era preciso cortar salários ou pensões. Hoje o discurso é outro: "Tudo o que fizemos não chega, precisamos de fazer muito mais", afirmou Passos Coelho no discurso de encerramento do congresso do PSD. Já aqui escrevi que as promessas dos políticos valem o que valem, isto é, nada. Mas dificilmente encontramos nestes 40 anos de democracia outro político que tenha dito tudo e o seu contrário como o actual primeiro-ministro!

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Algo vai mal no reino do dragão


Apesar de todos os desmentidos, a situação está a tornar-se insustentável, mesmo para Pinto da Costa. Mais, especulando, diria que a demissão de Angelino Ferreira do cargo de administrador da SAD portista não será alheia ao desnorte vivido actualmente no clube. Até quando, é a pergunta que todos os portistas fazem neste momento. Até daqui a pouco tempo, digo eu, caso o FC Porto continue a "semear" pontos como tem andado a fazer até aqui.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Tiro no porta-aviões


Os recentes relatórios do FMI e da Comissão Europeia, apontando para uma nova redução da despesa na ordem dos 3.000 milhões de euros, constituem um autêntico tiro no porta-aviões de Paulo Portas. "Eu acredito mais na realidade económica do que nalgumas instituições nacionais ou internacionais", afirmou Portas ao chocar de frente com o teor dos relatórios.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

O trabalho liberta


O Governo confirmou, pela boca de Marques Guedes, que este ano será mantido o princípio de não concessão de tolerância de ponto no Carnaval. "O trabalho também passa por o pais interiorizar que há determinado tipo de situações que fazem menos sentido tendo em vista esses objectivos de trabalho em vencer os desafios", afirmou  o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares. O que isto significa é que os quatro feriados suspensos (extintos?), mais a não concessão de tolerância de ponto no Carnaval são os cinco pilares do "milagre económico português", a chave que fez de Portugal um caso único de sucesso. Como Portugal parece ser uma república das bananas, espera-se (agora) que os anti-patriotas dos Açores, Madeira e de uma boa parte das autarquias locais decretem tolerância de ponto para os trabalhadores directamente sob a sua dependência!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

O irredutível


"Fui para Economia por acidente, [...]". E porque fala tão devagar? [...] "Primeiro, penso no que digo""A modéstia não faz parte das minhas qualidades".

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O anjo da guarda


Em entrevista recente, Vítor Gaspar achou insultuoso terem-no considerado o quarto elemento da troika. Segundo ele, "foi um negociador bem-sucedido em nome dos interesses nacionais", que teve sempre em linha de conta as dimensões sociais e humanas do programa de ajustamento. Eu diria mais, um autêntico anjo da guarda dos portugueses (em geral) e do Governo (em particular)!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Um homem (cada vez mais) às aranhas


Depois de José Sócrates, António Costa, Francisco Assis, Ferro Rodrigues, Carlos César, eis que agora chegou a vez de Augusto Santos Silva. António José Seguro está sob fogo dos pesos pesados do PS. Até quando? Demasiado oponente e pouco proponente, na expressão de Carlos César, quando propõe é para dar um tiro no pé. Veja-se o caso da sua recente proposta de criar um tribunal especial para investidores estrangeiros para não eternizar os processos na justiça.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Promessas, promessas...


Eis que depois da reposição das pensões, António José Seguro avança com mais uma promessa: Quando o PS for governo, o fecho dos tribunais é para voltar atrás. Bem sabemos o que valem as promessas dos políticos, mas esta situação deve estar a tirar o sono a muito boa gente no interior do partido. Na minha opinião, não há razão para tal. Na altura das próximas eleições legislativas (finais de 2015), muito provavelmente, o líder do PS será outro, o qual, obviamente, não se irá sentir condicionado pelas promessas do seu antecessor. Portanto, camarada socialista, se és um daqueles para quem as noites são um inferno, toma Angelicalm e dorme na paz do Senhor.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Dupond e dupont


Uma das frases valeu ao seu autor ser o bombo da festa durante uns meses. A outra, perfeitamente pacífica, passou despercebida. Os autores das frases são ambos portugueses: Um, ex-primeiro-ministro, deixou o país de tanga, com a mania do TGV, novo aeroporto internacional de Lisboa e outras que tais, o outro, CEO do banco britânico Lloyds, fez um trabalho notável na recuperação do referido banco. E no entanto, coincidem, notavelmente, neste aspecto! Se o autor da segunda frase não tivesse sido tão arrogante e teimoso, não estaríamos hoje a viver este aperto. Afinal, bem vistas as coisas, ele tinha razão!

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Só me saem duques!


Jorge Lacão inaugurou uma nova tradição parlamentar em Portugal. Na recente audiência à Ministra da Justiça no Parlamento, o deputado socialista fez-lhe uma pergunta que durou 59 minutos (!!!). É caso para perguntar: Estaria ele, porventura, interessado em obter esclarecimentos e respostas às suas (eventuais) dúvidas? E depois ainda há quem se admire de o PS tardar em aparecer como uma alternativa (credível) ao governo.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O vidente


Casa de ferreiro, espeto de pau. Prevê (e/ou adivinha) praticamente tudo, dando as novidades nos seus espaços de comentário político. Praticamente, pois não conseguiu prever a (sua) recente embrulhada com o fisco!

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Impensável


O impensável aconteceu. Em Janeiro deste ano, a marca que mais automóveis vendeu em Portugal foi a BMW. A marca alemã já era líder dos topo de gama desde 2005, mas liderar o mercado de ligeiros era coisa em que ninguém apostaria um cêntimo. O que prova duas coisas: (1) ao contrário do sol, a crise quando nasce não é para todos e (2) no que toca a "quatro rodas", os portugueses têm bom gosto.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Pinturas milagrosas


Pergunta-Como tapar um buraco de 4.000 milhões de euros (estimativa conservadora) com uma receita de 40 milhões (estimativa optimista)? Resposta-Vendendo a colecção Miró, ex-BPN, na Christie's. Só podem estar a brincar!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Ter galo


Outro para quem as coisas também não estão nada fáceis. Nem com um penalti, generosamente concedido pelo árbitro, aos 90+5 minutos, conseguiu ganhar o jogo. Quem "ganhou" com a situação foi o FC Porto que, tendo perdido o jogo, só se atrasou um ponto. É preciso ter galo!

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

As coisas não estão fáceis


Nada fáceis mesmo! E a continuar assim, nem o "salvador" te consegue segurar, mesmo tendo afirmado há pouco tempo que, se fosse hoje, teria feito a mesma aposta.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

E depois do adeus


Recentemente foram alvo de notícias e reportagens alguns ex-jogadores de futebol portugueses que estão a passar por grandes dificuldades financeiras. Não estou a falar de atletas das divisões secundárias, mas sim de antigas glórias do futebol português. António Veloso, antigo jogador do Benfica e da selecção nacional, é um desses casos. Sendo certo que os vencimentos do seu tempo não tinham nada a ver com os actuais, no caso concreto de Veloso, a situação, parece-me, algo incompreensível na medida em que o seu filho (igualmente de nome Veloso e jogador da selecção nacional) deve estar a ganhar "uma pipa de massa".

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Com estes... vale tudo!


Se o Estado fosse pessoa de bem, seria necessário vir a Direcção-Geral da Administração e do Emprego Público esclarecer que os rendimentos do trabalho prestado em 2013, pago unicamente em 2014, teria de ser taxado com as regras do ano em que foi prestado?