terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Em 2011 foi assim. Em 2012 como será?


Na mensagem que dirigiu ao país no Natal do ano passado, PPC prometeu que 2012 seria um ano "de grandes mudanças e transformações. Transformações que incidirão com profundidade nas nossas estruturas económicas", acrescentando que são essas estruturas "que muitas vezes não permitem aos portugueses realizar todo o seu potencial, que reprimem as suas oportunidades, que protegem núcleos de privilégio injustificado, que preservam injustiças e iniquidades, que não recompensam o esforço, a criatividade, o trabalho e a dedicação". Por isso, considerou 2012 um ano "determinante", não só pelos "compromissos" a honrar, com "muitos objectivos orçamentais e financeiros para cumprir", mas sobretudo pelas "reformas estruturais a executar". O que fica para a história é que se por reformas estruturais se entender aumento de impostos, o adjectivo foi mal escolhido - em vez de grande, será enorme. Quanto aos objectivos para cumprir, até um qualquer vidente de terceira categoria teria acertado mais palpites (perdão, previsões) do que o Governo!

In memoriam


Ode à natureza


sábado, 22 de dezembro de 2012

Personalidades 2012


Ode à natureza


Efeito relvas


Just another day


Se estiveres a ler este post é porque o mundo não acabou ontem. A crença de que o mundo acabaria ontem está relacionada com o facto de o calendário maia utilizar um sistema de dígitos rotativos (semelhante aos conta-quilómetros dos automóveis), sistema esse que começou a repetir-se, hoje, 22 de Dezembro de 2012. Segundo a mitologia maia, o mundo foi criado há 5.125 anos, a 11 de Agosto 3.114 a.C., data que é representada no calendário maia como 130000, e é esta conjugação de algarismos que hoje voltou a acontecer. De qualquer forma, para quem morreu ontem, a profecia maia cumpriu-se e o mundo acabou, mesmo, em 21-12-2012!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Canelada


“Queixam-se de lhes estarmos a pedir um esforço muito grande e dizem que estão apenas a receber o que descontaram ao longo da sua vida de trabalho”, afirmou o primeiro-ministro, para a logo a seguir contrariar tal teoria. “Não é verdade. Descontaram para ter reformas, mas não as reformas que hoje recebem", vincou o chefe do Governo. "Estão, na verdade," realçou ainda, “a receber mais do que descontaram. E as suas reformas são pagas por quem está hoje a trabalhar e que, quando chegar a sua vez de ser pensionista, terá reformas mais baixas do que os níveis de hoje. Os contribuintes de hoje terão reformas de acordo com a sua carreira contributiva". Afirmações tão categóricas só devem ser proferidas por quem está, absolutamente, certo da verdade. Portanto,  Sr. PM, não há que pedir nenhum esforço extra aos pensionistas. Há sim que corrigir estas situações, (re)calculando o montante das pensões em função das carreiras contributivas, doa a quem doer. E não venham com a história dos direitos adquiridos. Os trabalhadores da administração público também tinham direito ao pagamento dos 13º e 14º meses e... viram-nos por um canudo!

Big brother


Ode à natureza