quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Presidenciais 2016 (IV)


A melhor aliada de Marcelo Rebelo de Sousa. Ao lançar a sua candidatura, apoiada pelos sectores do PS que não de reviam nos acordos de governo à esquerda, tirou o tapete à candidatura de Sampaio da Nóvoa que, à data, acalentaria esperanças de obter o apoio oficial do Partido Socialista. O resto da história é conhecido. O PS, confrontado com a situação de duas candidaturas da sua área, optou pela solução mais fácil: Liberdade de voto na primeira volta e apoio oficial ao candidato que passasse à segunda volta. Só que a vantagem de Marcelo Rebelo de Sousa era demasiada para uma eventual segunda volta! Para agravar a situação, caiu no domínio público, nos últimos dias da campanha eleitoral, que Maria de Belém tinha sido uma das deputadas subscritoras do pedido de fiscalização, ao Tribunal Constitucional, da alteração da norma legal relativa às subvenções vitalícias dos detentores de cargos políticos. Um autêntico pântano do qual não conseguiu sair. Em síntese, uma candidatura cujo lançamento nunca foi claramente explicado, uma campanha eleitoral errática, um resultado humilhante. A avaliar pelos números finais, Maria sim, mas de (quase) ninguém!

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