sábado, 25 de maio de 2013

Nova derrapagem das contas nacionais?


José Mourinho foi despedido do Real Madrid. Paulo Portas já anda a percorrer o mundo à procura de um novo clube para ele. Caso as suas diligências não sejam bem sucedidas, o buraco da Segurança Social crescerá de forma quase exponencial: O valor do subsídio de desemprego de Mourinho será igual (ou maior) ao de todos os outros desempregados juntos!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Alta voltagem


Eis o estado actual da coligação: Após alguns Conselhos de Ministros intermináveis, o PM vem à televisão de anuncia um novo "pacote" de medidas de austeridade. Dois dias depois, vai o MNE à televisão e anuncia, solenemente, que há uma determinada medida com a qual nunca concordará. Uns dias depois, um vice-presidente da bancada laranja, numa acção de campanha para uma autarquia à qual é candidato pelo PSD, afirma que o tempo de um determinado ministro já se esgotou. O PSD vem de imediato a terreno defender esse ministro. Por último, após novo Conselho de Ministros extraordinário, o CDS-PP aceita que a tal medida com a qual nunca concordaria fique, preto no branco, no documento de fecho da sétima avaliação, afirmando, em simultâneo, que não houve recuo nenhum. E no meio de todo este imbróglio, os partidos da coligação não se cansam de afirmar que a mesma está firme e coesa como uma rocha. Dá para entender?

terça-feira, 7 de maio de 2013

Segundas, quartas e sextas ou terças, quintas e sábados?


Nos últimos tempos temos assistido a sucessivas declarações de dirigentes nacionais e comunitários acerca do excesso de austeridade em vigor um pouco por toda a Europa. É o discurso das segundas, quartas e sextas. O problema é o discurso das terças, quintas e sábados, isto é, mesmo já tendo toda a gente  percebido que o programa de ajustamento, desenhado em torno de pressupostos errados, produz resultados absolutamente contrários ao desejado, não há alternativa, a linha política da austeridade (custe o que custar) é para continuar.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Mera coincidência


A intenção anunciada pelo Governo de cortar apenas 700 milhões de euros na despesa em 2015, ano de eleições, só pode ser mera coincidência, ou não tenha o Primeiro-Ministro anunciado solenemente, há alguns meses, que se lixem as eleições!