Na propaganda oficial, o negócio seria um negócio da China para o comprador. Um banco novo, com uma excelente rede de balcões, devidamente capitalizado e livre de activos tóxicos, quando fosse posto à venda, a única dificuldade que envolveria seria seleccionar o comprador, tantas e tão tentadoras seriam as ofertas. Para além disso, não acarretaria custos para os contribuintes, o negócio pagar-se-ia a si próprio. Pois bem, a realidade encarregou-se de desmentir a fábula que nos têm andado a contar. Compradores quase não há e, caso algum faça negócio, nunca o fará por mais de metade do dinheiro injectado pelo Estado. Mesmo que não venha a haver custos directos para os contribuintes, só em perdas futuras de impostos, estamos a falar de muitos milhões de euros de que o Fisco não abrirá mão. Não pagando eles (bancos), pagamos nós (contribuintes)!
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