domingo, 23 de novembro de 2014

O guião é uma parolice


Recentemente assistimos a uma troca de galhardetes entre Passos Coelho e Paulo Portas acerca da reforma do Estado. O primeiro considera que o segundo falhou o objectivo e o segundo considera que a sua missão foi cumprida e que o resto (tudo, diria eu) é trabalho de cada ministro no respectivo ministério. Mais recentemente Miguel Cadilhe veio deitar mais umas achas para a fogueira. Segundo ele, o "guião da reforma do Estado é uma parolice, uma desconsideração". Convenhamos, o guião apresentado por Portas até para rascunho é insuficiente. Meia dúzia de ideias avulsas sem que por detrás esteja uma verdadeira reflexão acerca das tarefas de um Estado moderno. Sem metas, sem calendário de execução, sem nada de verdadeiramente substancial.

Sem comentários:

Enviar um comentário