Fez ontem um ano que Paulo Portas apresentou a sua demissão (ir)revogável do Governo de Portugal. Vale a pena recordar um ponto do comunicado que ele na altura fez distribuir pela imprensa. O ponto 5 do comunicado refere "Expressei, atempadamente, este ponto de vista ao primeiro-ministro, que, ainda assim, confirmou a sua escolha. Em consequência, e tendo em atenção a importância decisiva do Ministério das Finanças, ficar no Governo seria um acto de dissimulação. Não é politicamente sustentável, nem é pessoalmente exigível". Todos sabemos como acabou a história. Não só não saiu do Governo, como viu a sua posição (e a do seu partido) reforçada. De irrevogável, apenas a sua condição de membro do Governo: Deixou (irrevogavelmente) de ser ministro para passar a vice-primeiro-ministro. Quanto ao resto, palavras de circunstância para inglês ver.
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