O Ministério Público (MP) ainda chegou a exigir mais de cinco anos de prisão para João Rendeiro e outros dois ex-administradores do Banco Privado Português (BPP) acusados de burla qualificada, mas a sessão não passou disto. A chegada de uma decisão do Tribunal da Relação de Lisboa surpreendeu os juízes das Varas Criminais e deixou o julgamento suspenso. A Relação decidiu que a “parte cível [pedido de indemnizações dos lesados] terá de ser julgada no mesmo processo”, ao contrário do presidente do colectivo de juízes que havia despachado que as indemnizações deveriam ser julgadas por tribunais cíveis. O processo volta assim atrás. Caso o julgamento fique parado mais de 30 dias, toda a prova até agora produzida, nomeadamente testemunhos e outros elementos, perde-se e o julgamento tem de ser reiniciado. Cá para nós, está-se mesmo a adivinhar mais uma grande f... na justiça portuguesa!
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