sábado, 19 de abril de 2014

Roma locuta, causa finita


Começa a falar-se cada vez com mais insistência que, terminado o programa de ajustamento, Paulo Portas possa sair da liderança do CDS e do governo para comissário europeu. Estes rumores fazem algum sentido na medida em que Paulo Portas, que ainda não se comprometeu a ser candidato em 2015 (em abono da verdade, pensando na sua saída "irrevogável" do Verão passado, mesmo que houvesse um compromisso da sua parte, isso valeria tanto como uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma), não quererá ficar associado a uma previsível (e esmagadora?) derrota nas legislativas de 2015. Resta saber se Cavaco estará disposto a dançar ao som desta música, isto é, viabilizar um novo governo no quadro da actual maioria parlamentar. Por outro lado, Passos Coelho afirmou em entrevista recente: "O Dr. Paulo Portas é vice primeiro-ministro. Não é uma peça qualquer. E o primeiro-ministro não está a fazer planos de mexer no equilíbrio da coligação e do governo". Roma locuta, causa finita...

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