terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Em 2011 foi assim. Em 2012 como será?


Na mensagem que dirigiu ao país no Natal do ano passado, PPC prometeu que 2012 seria um ano "de grandes mudanças e transformações. Transformações que incidirão com profundidade nas nossas estruturas económicas", acrescentando que são essas estruturas "que muitas vezes não permitem aos portugueses realizar todo o seu potencial, que reprimem as suas oportunidades, que protegem núcleos de privilégio injustificado, que preservam injustiças e iniquidades, que não recompensam o esforço, a criatividade, o trabalho e a dedicação". Por isso, considerou 2012 um ano "determinante", não só pelos "compromissos" a honrar, com "muitos objectivos orçamentais e financeiros para cumprir", mas sobretudo pelas "reformas estruturais a executar". O que fica para a história é que se por reformas estruturais se entender aumento de impostos, o adjectivo foi mal escolhido - em vez de grande, será enorme. Quanto aos objectivos para cumprir, até um qualquer vidente de terceira categoria teria acertado mais palpites (perdão, previsões) do que o Governo!

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