Na mensagem que dirigiu ao país no Natal do ano passado, PPC prometeu que 2012 seria um ano "de grandes mudanças e transformações. Transformações que incidirão com profundidade nas nossas estruturas económicas", acrescentando que são essas estruturas "que muitas vezes não permitem aos portugueses realizar todo o seu potencial, que reprimem as suas oportunidades, que protegem núcleos de privilégio injustificado, que preservam injustiças e iniquidades, que não recompensam o esforço, a criatividade, o trabalho e a dedicação". Por isso, considerou 2012 um ano "determinante", não só pelos "compromissos" a honrar, com "muitos objectivos orçamentais e financeiros para cumprir", mas sobretudo pelas "reformas estruturais a executar". O que fica para a história é que se por reformas estruturais se entender aumento de impostos, o adjectivo foi mal escolhido - em vez de grande, será enorme. Quanto aos objectivos para cumprir, até um qualquer vidente de terceira categoria teria acertado mais palpites (perdão, previsões) do que o Governo!
Sem comentários:
Enviar um comentário