segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Canelada


“Queixam-se de lhes estarmos a pedir um esforço muito grande e dizem que estão apenas a receber o que descontaram ao longo da sua vida de trabalho”, afirmou o primeiro-ministro, para a logo a seguir contrariar tal teoria. “Não é verdade. Descontaram para ter reformas, mas não as reformas que hoje recebem", vincou o chefe do Governo. "Estão, na verdade," realçou ainda, “a receber mais do que descontaram. E as suas reformas são pagas por quem está hoje a trabalhar e que, quando chegar a sua vez de ser pensionista, terá reformas mais baixas do que os níveis de hoje. Os contribuintes de hoje terão reformas de acordo com a sua carreira contributiva". Afirmações tão categóricas só devem ser proferidas por quem está, absolutamente, certo da verdade. Portanto,  Sr. PM, não há que pedir nenhum esforço extra aos pensionistas. Há sim que corrigir estas situações, (re)calculando o montante das pensões em função das carreiras contributivas, doa a quem doer. E não venham com a história dos direitos adquiridos. Os trabalhadores da administração público também tinham direito ao pagamento dos 13º e 14º meses e... viram-nos por um canudo!

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