Bruxelas (FMI e BCE) não param de bater no mesmo, exigindo ao governo português medidas adicionais de austeridade. Para além da redução do défice estrutural ser insatisfatório (querem quase mais 1000 milhões de euros de cortes permanentes), Bruxelas afirma que o ímpeto reformista perdeu-se (lembram-se, esta crítica também tinha sido dirigida ao governo anterior) e mostra-se desagradada perante a reversão de algumas das medidas implementadas pelo governo Passos-Portas (redução da semana de trabalho dos trabalhadores da administração pública para as 35 horas, a devolução da sobretaxa e dos cortes de salários e pensões) e ainda pelo aumento do salário mínimo até 600 euros em 2019. O governo de Costa, aparentemente, tem resistido (a execução orçamental dos primeiros meses do ano, cujos dados já estão publicados, até registou um superavit), mas até quando?
Sem comentários:
Enviar um comentário