José Sócrates tem razão em muito do que tem dito e escrito. O prazo para o Ministério Público investigar e formular acusação foi estendido até 15 de Setembro, pelo menos. Escrevo pelo menos porque o próprio despacho deixou a porta escancarada para nova prorrogação. Dito de outra forma, o MP, à data da detenção de José Sócrates, tinha apenas suspeitas. Provas ou fortes indícios, só em sonhos. E, ao que tudo indica (sucessivas prorrogações do prazo de investigação), todos estes meses de investigação também não estarão a correr muito bem. Dito isto, José Sócrates, no Verão deste ano, pode ir a banhos descansado, tanto no país como no estrangeiro. É que o ex-primeiro-ministro viu ser-lhe retirada a medida de coacção que o impedia de sair do país sem autorização judicial.
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