Termina hoje, dia 4 de Abril, o impedimento de dissolução da Assembleia da República. Em consequência, caso o Presidente assim o entendesse e houvesse razões para tal, Marcelo Rebelo de Sousa podia acabar com a "geringonça". Mas não é esse o entendimento do Presidente da República (aliás, bem pelo contrário, a coabitação Marcelo-Costa parece respirar saúde por todos os poros da pele), não há razões para isso, nem parece que algum partido o deseje (de momento). O PSD ainda está a lamber as feridas e a tentar perceber como é que perdeu, tendo ganho. O CDS já arrumou a casa, mas a nova liderança precisa de tempo para se afirmar. Quanto aos partidos de esquerda, enquanto as coisas forem correndo, podem ir capitalizando a tão publicitada recuperação de rendimentos, ainda que ela seja mais virtual do que real. O que tem acontecido é que aquilo que é dado com a mão direita é retirado com a mão esquerda.
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