Ilegalidade, não haverá. Mas para quem deixou o Ministério das Finanças há tão pouco tempo, no mínimo, há questões éticas que se levantam, tanto mais que a Arrow (novo patrão de Maria Luís) esteve envolvida em negócios com as Finanças durante o consulado da ex-ministra. Para além disso, escudando-se na desculpa de que o cargo é não-executivo (mesmo sendo não-executivo, segundo o DN, "valerá" 70.000 euros/ano), Maria Luís pretende acumular as novas funções com o cargo de deputada. Alguém acredita que Maria Luís foi contratada pela Arrow pelos seus lindos olhos? Evidentemente que não. O que a Arrow pretende com a sua contratação é aceder à informação privilegiada que Maria Luis obteve no decurso das suas anteriores funções (Ministra das Finanças). E é este o principal problema de Maria Luís, não legal ou ético, mas sim político, pois, em política, o que parece é. Como diz Bagão Félix, melhor do que ser ministro é ser ex-ministro!
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