terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

E agora Costa?


O recente aumento do ISP foi o maior aumento do imposto sobre os combustíveis desde 2000, mas o Governo tem procurado desvalorizar o seu impacto nos preços finais. Começou pelo discurso da neutralidade fiscal, em que a subida do imposto petrolífero servia para compensar a queda de cobrança no IVA dos combustíveis. Num segundo momento, correspondente à decisão de agravar a subida do imposto, foi garantido pelo Primeiro-Ministro que os preços finais dos combustíveis ficariam ao nível de Dezembro de 2015.  Ao mesmo tempo, deu a entender que o imposto poderia descer caso o preço do petróleo subisse. Recentemente, a Rússia, Arábia Saudita, Venezuela e Qatar resolveram congelar a produção de petróleo para os níveis de Janeiro deste ano, o que teve como efeito imediato a subida dos preços do petróleo. A promessa mantém-se ou, para variar, mantém-se, desde que não haja quebra nas receitas fiscais?

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