segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Novidades, nem no Continente!


No último discurso de Ano Novo dirigido ao país por Cavaco Silva na qualidade de Presidente da República, apenas uma novidade: O facto de ter sido o último. Quanto ao resto, o grande chefe Orelhas Moucas limitou-se aos avisos ("O tempo é de incerteza") e aos apelos ("Portugal tem o dever de acolher aqueles que nos procuram para se integrarem na nossa sociedade") generalistas do costume. "Temos o dever de defender o modelo político, económico e social que, ao longo de décadas, nos trouxe paz, desenvolvimento e justiça", afirmou Cavaco Silva a determinada altura do seu discurso. Não sei a que justiça é que ele se referia, tendo em conta o que tem acontecido, por exemplo, na banca portuguesa. Os lucros são distribuídos pelos accionistas, os prejuízos pelos contribuintes! Mas a grande ironia que fica para a História é que os 10 anos da presidência de Cavaco Silva coincidiram com a decadência, o endividamento, o pedido de assistência internacional, a estagnação, o desemprego e a emigração.

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