segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Desta vez, (ir)revogável ou irrevogável?


Paulo Portas apresta-se para deixar a liderança do CDS-PP ao fim de mais de 15 anos de liderança do partido. Já passou por tudo, nas suas palavras, "Sei o que é ganhar, ganhando, sei o que é perder, perdendo, fiquei a saber o que é perder, ganhando". E terá sido esta última descoberta que o levou a decidir-se pelo "bater com a porta". Perguntarão, esta decisão é (ir)revogável ou irrevogável? Imaginemos que, desta vez, é (mesmo) irrevogável. Quem se seguirá na linha de sucessão? Assunção Cristas já mostrou disponibilidade, mas, ao que parece, só avançará se Nuno Melo não avançar. Este, por sua vez, desde há muito tempo visto como número 2, tem contra si a desvantagem de "estar longe". Por outro lado, parece não ter muita vontade em trocar Bruxelas pelo Largo Adelino Amaro da Costa (Lisboa). Quanto a outros eventuais candidatos, João Almeida já disse que não. Quanto a Pedro Mota Soares, o homem deve andar algo desanimado agora que se viu obrigado a trocar o Audi pela mota de sempre. Para além disso, apesar de já ter sido quase tudo, não parece ter grande estofo para líder. Para além destes, caso se torne necessária uma terceira via, outros nomes poderão aparecer como, por exemplo, Nuno Magalhães ou Diogo Feio.

Sem comentários:

Enviar um comentário