terça-feira, 4 de agosto de 2015

Desvalorização acelerada


Quando François Hollande foi eleito Presidente de França, a Europa foi varrida por uma onda de esperança de que, finalmente, iria surgir um contra-peso à fúria alemã em favor das políticas de austeridade. Puro engano. Ainda mal tinha sido eleito e Hollande já se apressava a ir a Berlim ao beija-mão da chanceler alemã. A partir daí foi sempre a descer. Hoje vale uma fracção da esperança nele depositada e, caso pense em se recandidatar ao cargo, irá, seguramente, enfrentar sérias dificuldades para convencer os franceses de que é a pessoa certa para bater o pé aos alemães. O seu recente papel no desenlace da crise grega parece ser um primeiro passo nesse sentido.

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