É assinado hoje o contrato da venda da TAP. Ainda que os pormenores do negócio permaneçam no segredo dos deuses, soube-se recentemente como os novos donos pretendem financiar a aquisição da companhia. Segundo o JN, o consórcio Gateway, do norte-americano David Neeleman e Humberto Pedrosa (grupo Barraqueiro), propõe-se capitalizar a empresa através da venda de aviões da TAP, que depois alugará para a TAP poder continuar a voar. Em vez dos Airbus A350 encomendados, comprar aviões mais pequenos e mais baratos e levar o governo português a meter umas "cunhas" junto dos credores para renegociar a dívida. Se era esta a solução milagrosa para salvar a companhia, não se percebe a necessidade da privatização. A TAP tanto podia vender os seus aviões, sendo detida maioritariamente por capitais públicos como privados. Quanto à compra de aviões mais baratos, também tanto o poderia fazer numa situação como na outra. Quanto à renegociação da dívida, "idem, idem, aspas, aspas" Em síntese, mais um negócio da China, só que desta vez não foi a favor de chineses, mas sim de um norte-americano (nascido no Brasil) e de um barraqueiro português que, ainda o negócio ia no adro (ou já estaria tudo decidido?), e já afirmava à boca cheia ser "o patrão que a TAP necessita".
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