segunda-feira, 16 de março de 2015

Geração perdida


Um mundo... cheio de alternativas, acrescento eu. Desemprego, trabalho precário e mal remunerado ou emigração. É só escolher! Mas há muito mais gente a expressar reservas relativamente às prioridades da União Europeia. Ainda muito recentemente, Martin Schultz, Presidente do Parlamento Europeu, afirmou: "Estamos a pedir sacrifícios aos cidadãos, aos pais, para aceitarem salários mais baixos, impostos mais altos e menos serviços. E para quê? Para salvar os bancos. E os filhos estão desempregados". Indo um pouco mais longe na sua apreciação, Martin Schultz continuava: "Somos capazes de mobilizar milhões de euros para estabilizar o sistema bancário e temos de negociar com 28 chefes de Estado durante meses e meses por causa de seis mil milhões de euros para combater o desemprego...". Já estamos habituados a esta dissonância entre os discursos e as práticas políticas, a palavras que acabam por não ter consequências na vida das pessoas. Contudo é positivo haver vozes que remem contra a maré.

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