Não se sabe quanto terá sido, mas são muitos milhões de euros que foram investidos em papel comercial do BES que agora nem para papel de embrulho serve. Estou a falar das centenas (milhares?) de pessoas que, iludidas na sua boa fé, julgando estar a fazer depósitos a prazo, viram as poupanças de uma vida evaporarem-se como que por artes mágicas. Cada regulador, Banco de Portugal e Comissão de Valores Mobiliários, tentando sacudir a água do seu capote, atira a culpa para cima do outro. Houve burla, há burlados, mas dos burlões nem sombras. Como sempre, quem se lixou foi o mexilhão!
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