sábado, 24 de janeiro de 2015

Deutsch kuh


No terceiro trimestre de 2014, a economia da zona euro cresceu 0.2%, a americana 5%. Por cá, a inflação, que anda de mãos dadas com a deflação, foi de 0.3%, nos Estados Unidos foi uns bem mais saudáveis 1.6%. O desemprego deste lado do Atlântico é bem mais elevado do que o americano. E por aí fora. Tudo isto no seguimento da crise do subprime, que na zona euro degenerou em crise das dívidas soberanas. A recuperação americana, bem mais eficaz e rápida, foi possível porque a Reserva Federal inundou a economia de dinheiro, comprando títulos do Tesouro americano. Se a receita resultou, porque motivo o BCE não fez o mesmo? E a resposta é Alemanha. Mas a situação (tem de) e está a mudar sob o risco de se instalar na zona euro uma depressão económica persistente e de consequências imprevisíveis. Como disse Mario Draghi em entrevista recente, "O BCE não é apenas responsável por um país, mas por 19".

Sem comentários:

Enviar um comentário