domingo, 7 de setembro de 2014

Gratuito nem sempre é sinónimo de mau!


O laboratório alemão de segurança informática AV Tests levou a cabo, entre Setembro de 2013 e Junho de 2014, uma série de testes com softwares de segurança (gratuitos e pagos) para verificar a sua capacidade de limpeza de sistemas infectados. Os testes, reproduzindo situações da vida real, foram divididos em dois tipos de cenários: No cenário 1, as soluções de segurança foram instaladas em máquinas previamente infectadas. No cenário 2, as soluções foram instaladas em máquinas limpas, os produtos de segurança foram desactivados, as máquinas foram infectadas e os produtos foram reactivados. O objectivo era verificar a capacidade de limpeza dos produtos de segurança. O malware era constituído por uma amostra do 30 tipos diferentes de malware (e respectivas variantes) já conhecido por todas as soluções de segurança testadas. Como se pode ver nos quadros abaixo publicados, apenas duas das soluções de segurança gratuitas não detectaram todas as amostras de malware. Esta situação não deveria ter ocorrido porque, conforme dito mais acima, todas as amostras eram previamente conhecidas dos produtos de segurança. Num segundo nível de performance, malware detectado mas nem todos os seus componentes removidos (o que faz com que os sistemas continuem infectados), três das soluções gratuitas falharam a remoção de alguns componentes activos de algumas amostras de malware o que teve como consequência que os sistemas permaneceram infectados. Ainda em relação aos resultados, quase todas as soluções de segurança (gratuitas e pagas) deixaram rastos inofensivos (ficheiros ou entradas do registro do Windows) das amostras de malware. As excepções foram o Bitdefender Internet Security 2014 (cenário 2) e o Malwarebytes Anti-Malware Free (cenários 1 e 2), que foram as únicas aplicações a restaurarem completamente os sistemas. Moral da história: Gratuito nem sempre é sinónimo de mau (ou menos bom)!





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