terça-feira, 30 de setembro de 2014

Caso Tecnoforma


Afinal a explicação era bem simples. Pedro Passos Coelho, enquanto deputado em exclusividade de funções, nunca recebeu qualquer salário da Tecnoforma. Recebeu sim despesas de representação, mediante a apresentação dos respectivos comprovativos de despesa, da ONG CPPP (Centro Português Para a Cooperação) de que era fundador e presidente. Perante uma tal explicação dada aos eleitos do povo, os portugueses ainda ficaram mais confusos. Se a resposta era tão simples, porque é que o primeiro-ministro não o fez assim que surgiram as primeiras notícias? Para responder a esta pergunta, fizemos uma grande sondagem a nível nacional. Os resultados estão expressos na imagem acima. Como se pode constatar, a grande maioria dos inquiridos inclina-se para uma explicação de tipo climatérico. O que nem sequer é inédito na política portuguesa. Como todos estarão lembrados, há largos meses atrás, Vítor Gaspar, à data ministro das Finanças, deu uma explicação idêntica para justificar a queda do investimento no primeiro trimestre de 2013. As suas exactas palavras foram: "Naturalmente é muito preocupante, sendo no entanto que o investimento no primeiro trimestre é adversamente afectado pelas condições meteorológicas no início do ano, que afectaram a actividade da construção".

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