sexta-feira, 1 de agosto de 2014

A guerra das rosas


"Nunca interrompas o teu inimigo enquanto ele estiver a cometer um erro". A frase é de Napoleão, mas assenta que nem uma luva à coligação PSD-CDS no que respeita à crise interna do PS. Este ano bem pode o governo "ir a banhos"  relaxado. A guerra das rosas está para durar com consequências bem difíceis de "digerir" (para os socialistas, evidentemente!). Na última sondagem publicada pelo Expresso aconteceu o impensável. A actual maioria (PSD e CDS) reúne mais intenções de voto do que o PS. Não adianta enterrar a cabeça na areia. A actual direcção do PS (Seguro) não é uma alternativa credível. Mas como é difícil abdicar do sonho de uma vida, há que adiar a resolução do problema para as "calendas gregas". Se a actual maioria ganhar as próximas legislativas, bem pode Passos Coelho arranjar "um tacho" para o seu melhor aliado, António José Seguro.

PS-Como será evidente, do ponto de vista da actual maioria governativa, não é indiferente qual o António que venha a ganhar a liderança do PS. Um deles afigura-se como um osso bem mais duro de roer do que o outro em cenário eleitoral. E se, por mera hipótese, tradicionais eleitores do PSD e do CDS se registassem como simpatizantes do PS para votarem em massa no António "menos duro de roer"? A hipótese não é tão académica quanto isso. Eu já conheço alguns casos.

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