No que respeita ao desagravamento da carga fiscal, a sintonia entre o primeiro-ministro e o vice primeiro-ministro é total. Enquanto o primeiro bem gostaria, mas não pode, nem sabe quando poderá, o segundo vem lembrar o que está escrito (por si, no guião da reforma do Estado), decidido e acordado pelo governo: dar início ao processo ainda no decorrer da actual legislatura. Para além desta (notável) sintonia, o recentemente apresentado DEO (Documento de Estratégia Orçamental) veio proporcionar uma outra. Aumentando o IVA, impostos especiais sobre o consumo e a TSU dos trabalhadores, o DEO não representa nenhum aumento de impostos uma vez que essas receitas são para financiar a Segurança Social e não para gastos do Estado! Como se uma coisa tivesse a ver alguma coisa com a outra! Independentemente do destino a dar às verbas, negar o aumento de impostos é o mesmo que tentar tapar o sol com uma peneira.
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