sábado, 10 de maio de 2014

O barqueiro do inferno


O governo português optou por uma saída limpa por várias razões, a mais relevante das quais foi omitida: pelo menos quatro países, Alemanha, Finlândia, Austria e Holanda, não queriam nenhum programa cautelar e a Europa precisava de (mais um) "sucesso" a todo o custo. Contudo, ainda de acordo com o governo, mesmo sendo a saída limpa, caso a situação se alterasse, poderíamos contar com a solidariedade dos nossos parceiros. Ficamos agora a saber que não é bem assim. De acordo com declarações de Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo, ao jornal Expresso, a opção de Portugal não tem retorno e o país fica entregue a si mesmo: "Se correr mal, esqueçam o cautelar. Terão de pedir um outro programa".

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