A cada dia que passa, não cessa de crescer o coro de vozes que defendem uma "reestruturação responsável da dívida", condição sem a qual continuará a imperar a austeridade pela austeridade, impossibilitando o crescimento e o emprego. Matematicamente falando, ainda que possível, é altamente improvável que tanta gente, com formações tão diversas e de sensibilidades políticas tão diferentes, esteja enganada e que o governo esteja certo. A continuar tudo como até agora, os encargos da dívida pública vão continuar a sugar todos os recursos da economia. E, pior ainda, sem crescimento significativo e duradouro, não há forma de pagar a dívida pública. Ainda há poucos dias o Presidente da República escreveu isto mesmo. O seu diagnóstico está correcto. Só se "esqueceu" de dizer que isso nunca aconteceu em Portugal ou qualquer outro país do mundo!
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