sábado, 1 de março de 2014

Quanto pior, melhor!


“Pergunta-se legitimamente, estamos melhor ou pior? Dois anos depois é possível chegar a conclusões". E depois de um extenso rol de exemplos (balança comercial, turismo, exportações, etc), a conclusão: “Julgo que ninguém tem dúvidas de que estamos melhor". Estes excertos fazem parte do discurso de encerramento de Passos Coelho no congresso do PSD, pelo que, com igual legitimidade, e parafraseando Jerónimo de Sousa, pergunto: Como é que um país está melhor quando o seu povo está pior? Este paradoxo foi explicado pelo FMI na décima avaliação. Segundo o Fundo Monetário, "O ajustamento externo tem sido conseguido, em larga parte, devido à compressão das importações de bens que não sejam combustíveis e, ultimamente, ao crescimento das exportações de combustíveis". Já sabíamos que Paulo Portas confia mais na realidade económica do que em certas instituições internacionais. Agora ficamos a saber que Passos Coelho também. Não há dúvida, já estamos em plena campanha eleitoral

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