"Não enfrentaremos o futuro pensando que todos os cortes que tivemos de fazer permanecerão. Muitos deles são transitórios, na medida em que dependerão agora da forma como a nossa economia vier a recuperar. Mas não temos condições nesta altura para fixar uma data precisa no nosso calendário para repor seja pensões, seja salários", afirmou Passos Coelho, respondendo aos jornalistas na sede social-democrata após o anúncio do resultado do escrutínio interno. O problema é que não passando a reforma do Estado de uma miragem, ninguém percebe como é que será possível repor os níveis anteriores de despesa com as reformas e os vencimentos da administração pública. Sim, porque crescimentos anuais de 3% e défices inferiores a 0.5% do PIB, se tudo correr bem, só lá para as calendas gregas! Entretanto, irá o Tribunal Constitucional engolir, mais uma vez, a peta do (definitivamente) transitório?
Sem comentários:
Enviar um comentário