Ao mesmo tempo em que Christine Lagarde, directora-geral do FMI, assumia publicamente que o desenho do programa de ajustamento para Portugal foi mal desenhado (os efeitos (perversos) da austeridade estão a ser muito mais penalizadores do que o estimado), os lacaios da troika afirmavam, em Lisboa, perante os parceiros sociais, que o programa era para cumprir tal como tinha sido delineado. Como? Então em que é ficamos? Um discurso esquizofrénico como este tem de ter consequências! Uma vez que o FMI assumiu (mais uma vez) os seus erros, que tal descontar 75% dos juros do empréstimo concedido a Portugal? Bem vistas as coisas, o erro é deles e os erros pagam-se!
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