A Comissão Europeia (CE) aceita que Portugal não cumpra a meta do défice para este ano em virtude da injecção de capital do Banif. Contudo, não aceita qualquer derrapagem nas contas provocada pelo Tribunal Constitucional para o próximo ano. De acordo com Olli Rehn, "Caso o tribunal declare inconstitucionais algumas medidas do OE 2014, esperamos [CE] que o Governo português redesenhe essas medidas ou que as substitua por outras de impacto semelhante". E para 2015, mais 1700 milhões de euros de novas medidas de austeridade (para quem já esqueceu, em Maio deste ano, na carta dirigida à troika, Passos Coelho prometia cortes para 2015 na ordem dos 473 milhões de euros centrados em cortes nos consumos intermédios) centradas, maioritariamente, no lado da despesa, o que, face ao que tem acontecido, será sinónimo de novos cortes nas reformas, pensões, salários ou apoios sociais. O recado está dado!
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