Eis o estado actual da coligação: Após alguns Conselhos de Ministros intermináveis, o PM vem à televisão de anuncia um novo "pacote" de medidas de austeridade. Dois dias depois, vai o MNE à televisão e anuncia, solenemente, que há uma determinada medida com a qual nunca concordará. Uns dias depois, um vice-presidente da bancada laranja, numa acção de campanha para uma autarquia à qual é candidato pelo PSD, afirma que o tempo de um determinado ministro já se esgotou. O PSD vem de imediato a terreno defender esse ministro. Por último, após novo Conselho de Ministros extraordinário, o CDS-PP aceita que a tal medida com a qual nunca concordaria fique, preto no branco, no documento de fecho da sétima avaliação, afirmando, em simultâneo, que não houve recuo nenhum. E no meio de todo este imbróglio, os partidos da coligação não se cansam de afirmar que a mesma está firme e coesa como uma rocha. Dá para entender?
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