Os meus boxers eram amigos incondicionais e uma parte importante da minha vida. A alegria com que me recebiam todos os dias ao final da tarde era um sinal disso mesmo. Enquanto vivos, sempre os tratei bem. Aliás, em diversas ocasiões, ao olhar para eles a dormir no sofá, dei por mim a pensar que era uma vergonha (para a humanidade) que os meus cães tivessem uma vida melhor que milhões de seres humanos por esse mundo fora. Não que eles não o merecessem, mas as pessoas, todas as pessoas, merecem, pelo menos, o tratamento que eles tiveram. O Rex morreu em Abril do ano passado. De então para cá, o Júnior, com a sua inesgotável energia, conseguiu, em grande parte, preencher o vazio deixado pelo Rex. Agora, que também ele morreu, os meus dias ficaram bastante mais vazios.
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