sexta-feira, 20 de abril de 2012

And the winner is...

Nos dias que correm, a escolha do software de segurança para o PC não é uma questão negligenciável. E a primeira questão que precisa de ser respondida é - instalar software gratuito ou pago? Ao contrário do que se possa pensar, para produtos de um mesmo fabricante, a protecção básica (normalmente, anti-virus e anti-spyware) é idêntica. Sendo assim, para quê comprar quando posso ter a mesma ferramenta de graça? A resposta é muito simples - para além da protecção básica, os produtos pagos incluem funcionalidades (módulos) não disponíveis nos produtos gratuitos que aumentam o nível de segurança do PC. Contudo, nenhum produto, por mais sofisticado e completo que seja, oferece um nível de protecção absoluto. Manter um PC limpo é, sobretudo, uma questão de bom senso. Por outro lado, visitando os sites dos fabricantes ou lendo os manuais que acompanham os produtos, ficamos com a sensação que "qualquer um deles é melhor do que os outros", o que obviamente não é verdade. O mesmo se diga da maioria dos fóruns de tecnologia na Net. Para além de haver muita asneira escrita, a maioria das opiniões são puras expressões de gosto pessoal pelo produto A, B ou C sem nada que as sustente. Então como resolver o problema da escolha do software de segurança? Bem, uma (boa) alternativa é consultar a documentação produzida por laboratórios independentes que testem este tipo de software. E um desses casos é o AV Comparatives. Vou socorrer-me dos testes realizados por este laboratório para colocar, lado a lado, quatro alternativas (gratuitas), das mais conhecidas do mercado, Avast, AVG, Avira e MSE (Microsoft Security Essentials), em alguns dos aspectos tidos como decisivos aquando da escolha de um software de segurança - nível de detecção de malware, capacidade de remoção de malware e número de falsos positivos gerados. E não se pense que o indicador falsos positivos é uma questão menor. A eliminação de um ficheiro erradamente identificado como malware (falso positivo), pode causar tantos problemas ao sistema como uma infecção real. Daí, nos testes, os laboratórios controlarem o número de falsos positivos identificados. A tabela abaixo sumariza os resultados. Todos os valores são indicados em percentagem, com excepção dos falsos positivos (em números absolutos) e remoção de malware (escala de 0 a 100). Quanto a conclusões, cada um que tire as suas!


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