A dívida da Madeira tem vindo a subir de forma exponencial, mesmo após os perdões ocorridos (Guterres, entre 1988 e 2002, 630 milhões e Durão Barroso, 32.4 milhões). Após a entrada em vigor da Lei 2/2002, proibido de contrarir novos empréstimos, o governo da região autónoma, para contornar a lei, passou a recorrer a sociedades de desenvolvimento de capitais exclusivamente públicos. Como os investimentos não têm tido retorno, essas sociedades estão tecnicamente falidas. Para contornar o aperto de Teixeira dos Santos, AJJ começou a ocultar operações de titularização de crédito e a negociar a apresentação tardia das facturas, pelo que, estima-se, a dívida total da Madeira poderá situar-se, hoje, bem acima dos 8.500 milhões de euros. O balão de oxigénio tem sido o apoio recebido na sequência do temporal de Fevereiro de 2010, o qual tem servido um pouco para tudo - desde despesas de funcionamento, incluindo encargos com PPP, até a festas de Natal e Carnaval. Pergunta - Será o actual PM homem, suficiente, para colocar cobro a esta situação? Senão, eu apresento uma solução alternativa. Como sempre que se fala em fechar a Zona Franca da Madeira surgem vozes com a ameaça do separatismo, porque não fechar a ZFM? Dessa forma seriam os madeirenses a sair de livre vontade...
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