Apesar de já ter sido decretado o princípio do fim da crise para 2012, o governo está a revelar uma espantosa falta de estratégia para o combate à crise. Após três anúncios de aumentos de impostos, perante o crescente coro de vozes contestatárias (algumas mesmo dentro dos próprios partidos), o governo viu-se na contingência de começar a anunciar cortes na despesa. E isto é espantoso, tanto mais que, no seio do próprio governo, há quem conheça (e tenha escrito!) qual a estratégia a seguir.
Segundo Álvaro Santos Pereira, "(...) deve ser feita do lado das despesas e não através do aumento de impostos. Ou seja, (...) devia ser feita cortando na gordura do Estado, nos consumos intermédios, nas despesas dos milhares de entidades e organismos públicos que constituem a nossa administração pública, e nos apoios que o Estado concede a determinados grupos económicos e a toda a espécie de grupos de interesses".
É caso para dizer, bem prega Frei João...
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