Finalmente, o governo anuncia quais os cortes a efectuar nas despesas públicas. Mas, ao contrário do esperado, os grandes alvos dos cortes não são as centenas de fundações e empresas estatais e locais, muito provavelmente, socialmente inúteis ou multiplicadoras de prestação de bens ou serviços (uma boa parte, seguramente), mas sim os orçamentos dos ministérios da Saúde, Educação e Segurança Social, o que, muito provavelmente, significará, cortar, mais uma vez, aos mesmos, acentuando, dessa forma, os desequilíbrios e as injustiças da sociedade portuguesa. A ver vamos.
PS - O esforço pedido aos "ricos" por este governo é inacreditável. Segundo a consultora PwC, para um casal sem filhos que ganhe 25.000 euros por mês, o agravamento da taxa de IRS vai traduzir-se no pagamento de mais 1.222 euros por ano. Um contribuinte solteiro, a ganhar 15.000 euros por mês, pagará mais 840 euros por ano. Enfim, nada que já não estivéssemos à espera...
Sem comentários:
Enviar um comentário